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10 previsões para a industrial florestal no Brasil e no mundo em 2020

Janeiro 24, 2020
Author: Marcelo Schmid
  1. O clima de negócios no mundo

O sucesso do setor florestal brasileiro é altamente relacionado à saúde da economia mundial.  Dela depende boa parte de nossa produção florestal assim como o apetite estrangeiro para vir ao país fazer negócios.

O ano de 2019 foi marcado pelo temor global aos potenciais impactos aos negócios causados pelo conflito comercial entre Estados Unidos e China, além de conflitos políticos em diversos países globalmente importantes.

Porém, a perspectiva de recessão econômica global, semeada ao longo de 2019 diminuiu bastante nos últimos meses. A sinalização de um possível acordo comercial entre os dois principais players da economia global e mudanças em políticas fiscais e monetárias de países importantes deve levar a um cenário de recuperação moderada da economia global, após desaceleração nos últimos dois anos. 

  1. E a economia brasileira, como fica?

Segundo a pesquisa Focus publicada mensalmente pelo Banco Central do Brasil a expectativa de crescimento econômico brasileiro em 2020 é de 2,30%. Embora o Banco Central tenha superestimado suas previsões para os últimos dois anos, a projeção anunciada para 2020 é referendada por grandes bancos e instituições financeiras privadas.

No ano de 2019 o investimento estrangeiro direto cresceu 29% em relação a 2018, demonstrando que o clima de negócios está mais favorável. Fatores como a redução da taxa de juros, a aprovação da reforma da previdência e uma agenda econômica mais clara, baseada em corte de gastos, redução do custo de energia e abertura de mercado, deverão favorecer o crescimento industrial e econômico do país em 2020.

  1. Investimentos estrangeiros: a novela continua.

No final de 2018 a Forest2Market do Brasil previu que a flexibilização das regras que restringem a aquisição de terras por empresas estrangeiras no Brasil poderia ocorrer na nova gestão governamental, mas não ocorreria em 2019. Acertamos!Brazil Eucs 1

Existe um núcleo de boa vontade dentro de nosso congresso nacional para trabalhar esta pauta e o projeto de lei que trata do tema teve parecer favorável de duas comissões do Senado, no final de 2019. Porém, o acalorado (e mal informado) debate acerca dos incêndios ocorridos na floresta amazônica no início do ano, trouxe a comunidade internacional oportunista à porta de nosso país, questionando a capacidade brasileira em zelar por seus recursos ambientais e, consequentemente, questionando nossa soberania.

Mesmo que o Senado aprove o projeto de Lei, o efeito causado pelas críticas internacionais dificultará a sanção presidencial. Assim, existe grande chance de que o tema continue do jeito que está, ou seja, tratado sob a égide de uma Lei de 1971, prestes a completar 50 anos...

  1. Porém, uma nova e interessante novela poderá começar a ser escrita aqui mesmo no Brasil

Embora os investimentos estrangeiros em terras continuem limitados pela barreira legal, as mudanças econômicas recentes no Brasil tornarão o investimento em florestas atrativos também para o capital nacional.

A queda da taxa básica de juros (SELIC) para 4,5% reduz o interesse de investimentos em fundos de renda fixa como o CDB, LCA (Letra de Crédito Agrícola), LCI (Letra de Crédito Imobiliários) e faz com que investidores busquem alternativas de investimento em longo prazo, de baixo risco. Diante de uma baixa taxa de juros, o investimento em florestas plantadas é capaz de remunerar o capital acima da renda fixa.

  1. O mercado global de celulose permanece em recuperação

A esperança de um acordo comercial entre Estados Unidos e China traz oxigênio para a potencial recuperação dos preços da celulose.

Porém, com o crescimento econômico da economia mundial ainda lento, o estoque de celulose continuará alto, pelo menos até o fim do primeiro semestre, quando espera-se atingir maior equilíbrio entre oferta e demanda e dar início à recuperação dos preços de celulose, que desabaram ao longo de 2019.

  1. Mercado de energia sinaliza um novo horizonte otimista para o setor florestal

O país precisa de energia e o governo federal focará esforços na promoção do uso do gás, como forma de aumentar a oferta e reduzir o preço da energia. Porém, existe uma oportunidade crescente para o uso de fontes de energia renováveis à medida que o governo abre também espaço para a participação de tais fontes em seus leilões e o mundo busca fontes sustentáveis de geração de energia.

Dos 1.528 projetos cadastrados no leilão A-4/2020, 21 são de termelétricas a biomassa, totalizando uma oferta de 1.145 MW. Se 20% desta oferta vier da biomassa florestal, estamos falando em um consumo adicional aproximado de 1,5 milhão de metros cúbicos de madeira. A energia de biomassa passará a ganhar importância cada vez maior em termos de consumo de madeira.

  1. Construção civil será um importante cliente para o setor

No Brasil, depois de 5 anos em recessão, a construção civil fechou o ano de 2019 em alta de todos seus principais indicadores e o setor projeta crescimento de 3% em 2020, como resultado dos juros baixos, inflação controlada e economia estável. Boa notícia para o setor de base florestal, fornecedor de insumos para a construção civil.

Já nos Estados Unidos, importante consumidor de produtos brasileiros de base florestal, uma pesquisa recente da Reuters apontou que a maioria dos especialistas de mercado espera que a construção civil aumente em 2020. As opiniões apontam uma redução dos preços das casas atingindo o menor valor em anos, o que favorecerá o desenvolvimento do setor.

Segundo a prognose da Forest2Market, o número médio de housing starts em 2020 será de 1.264 milhões de unidades, um crescimento de 0,6% em relação a 2019.

  1. A guerra por matéria-prima no mercado de pinus será ainda mais acirrada!

No ano passado previmos uma “corrida do ouro” pelo suprimento de pinus no Brasil. Acertamos!

Ao longo de 2019 diversas foram as empresas investigando ativos, parcerias, ampliações e alternativas criativas para encontrar um “mar azul” nesta batalha, marcada pelo aumento da demanda pela matéria-prima e estagnação da oferta. Nunca em sua história a Forest2Market do Brasil desenvolveu tantos estudos de mercado na região do pinus, como em 2019, tanto para consumidores quanto para produtores.

Segundo os nossos dados de monitoramento de preços de toras, os únicos baseados em transações reais de mercado, o preço das toras de pinus subiu para todas as classes diamétricas ao longo do ano!

Em 2020 essa situação tende a ser ainda mais nítida, à medida em que nos aproximamos da data de start-up das expansões já anunciadas. Na busca de soluções criativas, algumas empresas estão alterando seu mix de matéria-prima e consumindo mais eucalipto, uma vez que a pressão sobre esse gênero é menor.

  1. E a celulose? Trará alguma grande novidade para o Brasil em 2020? Não acreditamos.

Nas previsões para 2019 destacamos que o mercado seria impactado pelo anúncio de uma nova fábrica de celulose, provavelmente em Mato Grosso do Sul e novamente acertamos! A Suzano passou a perna nos demais candidatos e acabou com a ansiedade  para ver quem anuncia uma nova fábrica no Brasil. No final de 2019 a empresa tornou pública a aquisição de um grande ativo florestal em Mato Grosso do Sul, que inclui a licença de uma fábrica de celulose, a qual pretende colocar em pé a partir de 2023.

A arrojada atitude da Suzano foi um balde de água gelada na pretensão de seus concorrentes, pois, entre todos os potenciais projetos de fábricas de celulose, a nova fábrica a ser instalada em Ribas do Rio Pardo terá o menor custo médio de matéria-prima, segundo os dados de monitoramento de preços de mercado da Forest2Market do Brasil.

  1. Os preços de madeira continuarão a subir e a Forest2Market do Brasil continuará a crescer

Os preços de madeira, de forma geral, manterão tendência de aumento em diversos mercados, tanto no pinus (em todos os seus estados), quanto no eucalipto (com destaque aqui a São Paulo e Minas Gerais), por questões internas resultantes do aquecimento econômico e externas, resultantes da demanda mundial por fibra de madeira.

Em 2020 as indústrias de base florestal que dependem do mercado ou de fornecedores externos terão que entender ainda melhor a dinâmica de matéria-prima (disponibilidade e preço) e isso traz excelentes perspectivas para a Forest2Market do Brasil.

A Forest2Market do Brasil disponibiliza mensalmente a dezenas de clientes o acesso à SilvaStat360, a única plataforma online de preços de madeira baseada em transações reais coletadas empresa a empresa. Além disso, a empresa possui uma segunda plataforma chamada de Timber Supply Analysis 360, a qual possui dados online de suprimento de madeira, por espécie e idade, nos principais estados brasileiros. Consulte www.forest2market.com para maiores informações.

Saiba mais sobre os produtos e serviços da Forest2Market do Brasil

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